1 de abr. de 2010

Banda larga móvel cresce 82% no Brasil


Segundo o estudo  Brazil Quarterly Fixed & Mobile Broadband Database, da IDC, mais de 3 milhões de novas conexões em banda larga foram comercializadas no País.
Desse total foram vendidos 15,06 milhões de acessos, número que aponta um crescimento de 26,4% ante a base instalada no primeiro trimestre do mesmo ano.

O segmento de maior crescimento foi o residencial, com um incremento de 46% ante a sua base no fim de 2008, juntamente com o segmento das grandes empresas, que atingiu marca superior a 250% de crescimento devido à inserção do acesso móvel.

O estudo realizado trimestralmente quantifica os mercados de banda larga fixa e móvel no Brasil, incluindo tecnologias como DSL, Cable Modem, BWA/FWA, Wi-Max, HSDPA, EDGE, EV-DO, entre outras.

“A tecnologia de maior destaque foi, sem dúvida, a banda larga móvel, somando mais de 1,6 milhões de acessos e superando as expectativas durante o ano, já que o crescimento foi de 82% em relação a 2008”, declara Samuel Rodrigues, analista do mercado de Telecom da IDC Brasil.
O acesso via DSL, predominante no mercado, está perdendo a posição de hegemonia. De acordo com o analista, esse mercado equivale a cerca de 67,9% do total de conexões de banda larga, excluindo o acesso móvel.
“Quando incluímos a banda larga móvel, esse número cai para 51,6%”. Já a tecnologia Cable Modem utilizou estratégias agressivas de preço e produtos bundle do principal provedor desse tipo de acesso para conseguir aumentar sua representatividade em cerca de 0,7% no mercado.
Soluções wireless e satélite ainda se apresentam muito mais como alternativas para localidades não atendidas pelas tecnologias convencionais e a banda larga via satélite ainda sofre com a expansão da 3G e perde pequena cifra de clientes regularmente.

Outro ponto abordado no estudo foi a velocidade de acesso oferecida no mercado. Nesse caso, a distribuição ainda está concentrada nas faixas de 256K a 511K e de 512K a 1Mbps, porém perdeu representatividade nessas duas ao longo do ano e agora está mais pulverizada entre outras opções.

O estudo concluiu que em 2009 a inclusão digital, a banda larga móvel e os preços oferecidos foram os principais motivadores para o crescimento do mercado de banda larga. “O primeiro deve-se à queda nos preços de PCs e notebooks, que proporcionou o aumento na comercialização e criou um acelerador de vendas de conexões, principalmente nas velocidades entrantes. O Governo também incentivou esse movimento de inclusão com a implantação das cidades digitais. Já a expansão da cobertura 3G e a questão dessa tecnologia ser encarada como uma nova e interessante opção de acesso, ajudaram a impulsionar o ganho de base da banda larga no cenário nacional. E, por fim, a oferta de velocidade cada vez maior pelo mesmo preço tem atraído usuários que podem, inclusive, migrar da internet discada para as velocidades entrantes”, finaliza o analista.

Fonte: iPNews

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