24 de jan. de 2011

DÓLAR EM ALTA? EM BAIXA? Até quando uma cotação é boa para o meu bolso???

Dólar sobe, dólar desce e o mercado vai se ajustando e
se adaptando de acordo com o andar da carruagem.
Porém, até quando uma alta ou queda do dólar é bom
ou ruim para o mercado? Será que um real
desvalorizado realmente é prejudicial para nossa
economia?
Bom, na verdade meus amigos essa é uma pergunta que
não existe uma resposta simples e direta e é isso que
tentaremos entender agora.
Se analisarmos friamente uma cotação acima dos R$ 2,00 frente ao dólar, o que vem a nossa cabeça? Que o dólar esta forte e deverá começar a prejudicar setores da economia como a inflação, elevando suas projeções e também dívidas de empresas com contratos lastreados em dólares que certamente irão aumentar, fazendo com que uma boa fatia do mercado comece a cobrar veementemente intervenções do Banco Central e suas ferramentas de proteção cambial para evitar tal valorização.
No entanto, mesmo com esse terrível cenário, outra parte do mercado deverá celebrar com muita festa um dólar nas alturas, tendo em vista o sucesso e benefícios que trará para o setor produtivo como uma maior atratividade para os produtos brasileiros, inibindo fortemente as importações e o mais importante, a diminuição de saída de dólares no Brasil, elevando assim nossa cesta cambial.Pois é, nesse prisma podemos dizer sem sombra de dúvidas que a variação do câmbio é uma “faca de dois gumes” e sempre poderá deixar um lado da economia mais decepcionado.

A Defesa
Mesmo com essa “gangorra cambial”, qual é o papel do governo nessa questão e quais são essas ferramentas de proteção
citados acima que, como uma “ajuda oculta” sempre vem no mercado tentando equilibrar essas fortes oscilações. Para
entender melhor, segue abaixo dois exemplos de como funciona essas supostas “defesas”:
- Compra ou Venda de Dólares:
Quando a taxa foge dos parâmetros
normais no mercado no sentido de
variação, esporadicamente o Banco
Central intervêm no lado oposto com
ofertas dentro do mercado, com objetivo
de equilibrar de certa forma essa forte
oscilação, diminuindo um pouco o ritmo
tanto no caso de fortes valorizações
quanto desvalorizações.
- Swap Cambial Reverso:
No leilão de contratos de swap  cambial reverso, as instituições financeiras que
compram esses contratos recebem uma taxa de juros. O Banco Central, que vende
os papéis, ganha a variação cambial do período de validade dos contratos. Esses
títulos são chamados de "reversos" porque o mais comum é o Banco Central
receber uma taxa de juros e pagar a variação do câmbio. Nos contratos de "swap"
(troca, em inglês), cada uma das pontas que o negociam se compromete a pagar a
oscilação de uma taxa ou um ativo (no caso do contrato cambial, as mudanças no
dólar). A colocação desses contratos no mercado pelo Banco Central equivale à
compra de dólares no mercado futuro. Por isso, a moeda americana sobe quando
a instituição faz o leilão. É como se houvesse aumentado a demanda pela moeda
americana.

DISCLOUSURE: Apesar do conteúdo desse relatório ser provenientes de fontes confiáveis, informamos que esse documento é meramente informativo e não nos responsabilizamos por
eventuais perdas em operações financeiras, oriundas desse material. Fonte: www.advfn.com.br
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