13 de fev. de 2012

Avaí perde o clássico para o Figueirense e a liderança para a Chapecoense

Gol de Roni aos 17 minutos do 2º tempo garantiu a vitória para o Furacão.


O Avaí não conseguiu fazer valer o mando de campo mais uma vez contra o principal rival. Neste domingo, dia 12, o Leão perdeu o clássico para o Figueirense por 1 a 0 na Ressacada. O gol da vitória do Furacão foi marcado por Roni, aos 17 minutos do segundo tempo.

Com o resultado, o Leão ficou com 15 pontos, deus adeus à liderança do Campeonato Catarinense e foi ultrapassado pela Chapecoense, com 16 pontos. Já o Alvinegro alcançou os 14 pontos e ressurgiu na briga pelo título do turno da competição. Agora, ocupa o terceiro lugar, com um a mais que o Metropolitano e o Atlético-Ib.

A derrota mantém o tabu da Ressacada.Há quase seis anos o Avaí não consegue superar o Figueira dentro de casa. A última vitória foi de 3 a 2 em 19 de fevereiro de 2006.

Começo lento

Para o clássico, o técnico Mauro Ovelha fez mudanças: manteve Rafael na zaga. Com isso, Bruno foi para o meio de campo e Cleverson entrou na vaga de Neilson. Já o treinador Branco fez apenas uma alteração em relação ao time que venceu o Tigre: Julio Cesar, recuperado, retomou a titularidade na vaga de Niell.

O Avaí começou se impondo, com mais posse de bola e mostrou que iria dar trabalho para o time do técnico Branco. Consistente, o Leão chegava com frequência na área adversária, mas finalizava pouco.

Aos nove minutos, Diogo Orlando tentou cruzar na linha de fundo e a bola bateu na mão de Toró dentro da área. O juiz Rodrigo D'Alonso interpretou como toque involuntário.

os 13, Robinho cruzou para a área e Canuto afastou para a linha de fundo. Aos 19, Ronaldo Capixaba arriscou de longe, para fora.

Chances escassas

Sem efetividade no último passe, o Avaí dominava a partida, criava mais, mas pecava nas finalizações. Já o Alvinegro, recuado, se limitava a proteger a sua meta e só chegava ao ataque em jogadas de bola parada. E, mesmo assim, sem levar perigo para Moretto. Aos 21, Roni cobrou falta buscando Aloisio, mas a bola foi longa e saiu pela linha de fundo.

Aos 22, Cleverson chutou de fora da área. Aos 27, Pirão cruzou e Cleverson, de cabeça, obrigou Wilson a se esticar todo para fazer a defesa. Aos 31, de novo o goleiro precisou ser acionado. Cleverson cruzou fechado e Wilson espalmou para a linha de fundo. Dois minutos depois, o Furacão chegou outra vez em cobrança de falta. Guilherme Santos levantou para a área e Fred desviou para fora.

Na resposta, Pirão cruzou e Ronaldo Capixaba mandou de cabeça para fora. Aos 42, foi a vez de Arlan arriscar uma bomba que saiu pela linha de fundo. E não passou disso.

Mudança no intervalo

A ausência de criatividade no meio de campo obrigou o técnico Branco a alterar o Figueirense no intervalo. Ele sacou o volante Toró para colocar o meia Luiz Fernando. Já no primeiro lance, o alvinegro mostrou que estava disposto a ser mais ofensivo. Com menos de um minuto de jogo, Aloisio arriscou de cabeça depois do cruzamento de Pablo. A bola foi para fora.

Depois de ver o adversário melhor na partida, aos seis minutos, foi a vez do treinador Mauro Ovelha trocar o homem da frente. Ronaldo Capixaba saiu para a entrada de Nunes. No primeiro lance, o atacante recebeu de Robinho, entrou na área, mas Wilson fez a defesa na hora do chute.

Assim como no primeiro tempo, as chances claras de gol eram praticamente escassas. Aos 13, Diogo Orlando arriscou de fora da área, para fora. Quando Ovelha conversava com Cleber Santana na beira do gramado, o Figueirense abriu o placar.

Alvinegro em vantagem

Aos 17, em contra-golpe rápido, Luiz Fernando viu Roni entrando livre pela esquerda. O garoto recebeu, bateu cruzado e balançou a rede. Na comemoração do meia do alvinegro, os jogadores das duas equipes se estranharam, mas a confusão foi logo amenizada.

Em desvantagem no placar, o treinador Mauro Ovelha partiu para o tudo ou nada: o zagueiro Cássio foi substituído pelo estreante Cleber Santana. Só que o Alvinegro continuava melhor na etapa final.

Aos 24, Aloisio recebeu na entrada da área, Moretto passou pela bola, mas Bruno conseguiu afastar o perigo. A postura do Leão ficou mais ofensiva mas, assim como no primeiro tempo, pecava no último passe.

Ovelha apostou então na última troca: Robinho deu lugar ao atacante Neilson. Aos 28, bate-rebate na área alvinegra e, mesmo com três jogadores na cara de Wilson, o Avaí não conseguiu finalizar em gol.

Aos 31, Cleber Santana arriscou de longe para fora. Com o crescimento do Leão em campo, Branco mexeu no time. Doriva e Sandro saíra para as entradas de Ygor e Aloisio.

Aos 35, quase gol contra de Canuto. Após bate-rebate na área alvinegra, a bola bateu no argentino e saiu rente à trave.

Aos 46, Wilson fez uma grande defesa. Neilson cabeceou forte e o goleiro salvou para escanteio. Depois da cobrança de escanteio, a bola sobrou para Rafael. Livre na cara do gol, o zagueiro chutou para fora.

FICHA TÉCNICA

AVAÍ (0)
Moretto; Renato Santos, Rafael e Cássio (Cleber Santana); Arlan, Bruno, Diogo Orlando, Robinho (Neilson) e Pirão; Cleverson e Ronaldo Capixaba (Nunes)
Técnico: Mauro Ovelha

FIGUEIRENSE (1)
Wilson; Pablo, Canuto, Fred e Guilherme Santos; Ygor (Doriva), Túlio, Toró (Luiz Fernando) e Roni; Julio Cesar e Aloisio (Sandro)
Técnico: Branco

Gols: Roni, aos 17 minutos do 2º tempo para o Figueirense
Arbitragem: Rodrigo D'Alonso Ferreira, auxiliado por Kleber Lúcio Gil e José Roberto Larroyd
Cartões amarelos: Pablo (F), Bruno (A), Túlio (F), Aloisio (F), Roni (F), Rafael (A)
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis
Renda: R$ 129.010
Público: 9.537

Fonte: diariocatarinense.clicrbs.com.br

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