14 de fev. de 2012

Motoristas partem para cima de manifestantes no bloqueio da SC-405

Motos e carros tentaram forçar a passagem durante o protesto na rodovia.


A manifestação dos moradores do Rio Tavares, que reuniu cerca de 100 pessoas na SC-405, nesta segunda-feira, foi marcada pelo confronto entre os motoristas de veículos e os protestantes. Apesar da intenção do protesto ser a melhoria do trânsito na região, os motoristas não aceitaram o bloqueio da rodovia e tentaram forçar a passagem. O motorista de um carro chegou a partir para cima dos manifestantes com o veículo.

— Um motorista bêbado veio para cima da gente e alguns manifestantes reagiram. Tiraram o cara do carro à força — diz Hercílio Jonatas do Amaral, um dos organizadores do protesto em conjunto com a associação de moradores do bairro.

A polícia estadual rodoviária confirma que o motorista do carro foi para cima dos manifestantes e que houve confronto, mas não foi confirmado que o motorista estava embriagado. Nenhum boletim de ocorrência foi feito até agora.

Motoqueiros também entraram em conflito com os manifestantes. Um deles acelerou a moto em direção aos protestantes, ameaçando atropelá-los. Outro motoqueiro chegou a descer da moto, tirar o capacete e usá-lo para agredir as pessoas que protestavam.

— Ele veio com o capacete para cima da gente, queria bater — afirmou Hercílio.

Apesar da confusão, Hercílio considera que o protesto foi um sucesso, já que reuniu cerca de 100 pessoas.

— Agora com a volta às aulas o trânsito vai piorar e nós precisamos de mudanças no Rio Tavares. Depois das obras aqui o trânsito ficou caótico. Nós não temos onde fazer o retorno, a polícia chegou a dizer que eu teria que fazer o retorno no posto de gasolina, isso é um absurdo! - indigna-se Hercílio.

As reivindicações do protesto são que seja feita uma faixa de pedestres com semáforo na região, que seja construída uma ciclovia e que o limite de velocidade no local passe de 60 km/h para 50 km/h.

Os ciclistas apoairam a manifestação, que bloqueou a rodovia SC-405 por 40 minutos. Hercílio declarou que os moradores da região vão aguardar uma semana e marcar uma reunião com o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) para saber se serão realizadas mudanças. Caso nada seja feito, eles realizarão novas manifestações.

De acordo com a polícia militar, a fila chegou a três quilômetros no sentido bairro/centro e dois quilômetros no sentido centro/bairro.


Fonte: diariocatarinense.clicrbs.com.br

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