13 de out. de 2014

Tem academia no seu prédio? Aproveite, mas tome cuidado para evitar lesões

Fisiologista alerta para possíveis riscos de exercício sem orientação.


As academias dentro dos condomínios não param de crescer. Atualmente, boa parte de novos empreendimentos preveem uma academia de ginástica. Até mesmo os prédios mais antigos estão conseguindo se adaptar para ter esse espaço de bem estar. No entanto, será que todas as pessoas estão preparadas para usar estes espaços?

Os motivos para esta preocupação com as academias em condomínios se deve ao fato de existir um publico heterogêneo como adolescentes, adultos, pessoas na terceira idade ou mesmo com algum problema de saúde ou restrição médica morando no local. Além disso, não é comum os condomínios possuírem algum programa ou professor de educação física para fazer o suporte necessário que envolva avaliação, prescrição e acompanhamento das atividades.

Essa tendência das academias em condomínios é alimentada pelas dificuldades ligadas à falta de tempo das pessoas em se dirigir a uma academia convencional — em geral, as pessoas que não gostam de academia ou não têm tempo ou mesmo não têm com quem deixar os filhos, precisam de uma academia à disposição, afinal de contas, basta descer com o elevador.

O único obstáculo que não dá para alterar é a “preguiça”. Para quem não tem um personal trainer exclusivo, a disciplina é muito mais exigida para se manter firme nas atividades.

Geralmente, essas academias de condomínios contam com esteiras, bicicletas, elípticos, estações de musculação, pesos livres e outros acessórios como bancos, anilhas, barras, bolas, etc. Existem algumas que são compatíveis com uma academia convencional, mas a maioria tem uma estrutura menor, o que não impede de realizar um bom trabalho e conseguir os resultados esperados.

Todavia, para quem pretende começar a usar a academia dentro do seu condomínio, o fisiologista Givanildo Holanda Matias, diretor da Test Trainer, rede de franquia de personais trainers, sugere cuidados básicos:

:: Fazer um bom check up médico: o aval de um especialista é indispensável. Naturalmente não pode ser um simples exame de rotina, mas sim, um laudo detalhado com eletrocardiograma, testes de esforço onde serão observadas as alterações do coração e da pressão arterial de repouso, esforço e recuperação.

:: Use trajes adequados: isso trará uma sensação de bem estar e uma contribuição na prevenção de acidentes. Uma roupa inadequada pode limitar algum movimento e aumentar esse risco.

:: Não se empolgue demais: a atividade física tem um caráter muito subjetivo. É bem comum as pessoas terem uma percepção de intensidade e depois o corpo responder outra. Por exemplo: você faz um exercício, acha que está leve e aumenta bem a carga, depois acaba ficando uma semana com uma inflamação desnecessária. Para manter a segurança vá devagar e respeite seus limites.

:: Usando a esteira: toda a esteira tem um dispositivo de segurança que deve ser fixado na camiseta do usuário. Se algo acontecer e a pessoa se afastar muito da zona de segurança esse dispositivo será acionado e a esteira vai parar de funcionar automaticamente.

:: Treine com uma companhia: ao contrário de uma academia normal que sempre tem gente, a do condomínio, às vezes, pode não ter. Por isso, dentro do possível, procure treinar em horários que tenham pelo menos mais uma pessoa.

:: Nunca treinou antes: em casos como esses não é sugerido se aventurar antes de consultar um personal trainer.

:: Hidratação: observe se na academia tem ou não bebedouro. Se não tiver, leve sempre uma garrafa com água.

Fonte: diariocatarinense.clicrbs.com.br

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