7 de abr. de 2010

Captação da poupança despenca em março para R$ 538 milhões

Aplicação mais popular do país, a poupança recebeu R$ 538,08 milhões (entre retiradas e depósitos) no mês de março, ante R$ 1,089 bilhão registrado em fevereiro. Trata-se da menor captação líquida desta aplicação desde abril do ano passado, quando houve um saldo negativo (as retiradas superaram as aplicações) de R$ 942 milhões, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central.
No trimestre, o saldo é positivo é R$ 4,246 bilhões, o melhor desde 1997 (R$ 4,643 bilhões).

Em março, o estoque total da poupança atingiu R$ 327,888 bilhões. No mesmo período de 2009, o saldo registrado foi de R$ 274,69 bilhões.
Os depósitos totais da poupança somaram R$ 96,513 bilhões em março, no maior volume desde dezembro de 2009 (R$ 112,23 bilhões). Já as retiradas totalizaram R$ 95,975 bilhões, também a maior cifra dos últimos três meses.
Os rendimentos creditados no mês passado --R$ 1,424 bilhão-- foram os menores desde maio de 2009 (R$ 1,371 bilhão).


Recuperação
Desde o começo do ano, a poupança registra saldos positivos de captação líquida. O resultado em janeiro chegou a R$ 2,61 bilhões e foi o maior para o mês desde 1997. Em fevereiro, a conta ficou positiva em R$ 1,088 bilhões.
Os investimentos na caderneta de poupança acompanham a recuperação do emprego e da economia brasileira.
Taxas de juros mais baixas também contribuem para maior injeção na poupança, já que diminuem a rentabilidade de outras aplicações
A projeção quase certa de aumento na selic (taxa básica de juros) na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) poderia reduzir a tendência de crescimento na captação líquida na poupança.
Em 2009, a captação líquida da poupança superou 2008 em 71,2% e somou o segundo melhor resultado da série histórica com R$ 30,412 bilhões. O primeiro resultado da série foi de R$ 33,379 bilhões, registrado em 2007.
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