11 de jan. de 2012

Caramujos Africanos preocupam setor de saúde

Invasão de caramujos no Morro das Pedras... o que fazer para acabar com essa praga?

Excesso de umidade facilita a infestação do molusco.
Há cerca de 13 anos a cidade convive com a infestação dos caramujos.

Com a chegada do verão e o aumento das chuvas, os caramujos africanos se tornam uma preocupação do setor de saúde. Os moluscos invadem terrenos e residências em vários bairros da cidade e geram desconforto entre a população.
O problema se agrava nesta época do ano porque o excesso de umidade facilita a reprodução da espécie.

O molusco foi introduzido no país para ser comercializado como escargot, mas pouco tempo depois se descobriu que a espécie não é comestível. Como no Brasil não há um predador natural, a proliferação é muita rápida. A cada dois meses um caramujo põe 200 ovos. Em cinco meses os filhotes ficam adultos e começam a se reproduzir. Com o aumento da umidade, as condições são propícias e o aparecimento do molusco é ainda mais frequente.

A espécie ataca e destrói plantações, sobe muros e invade casas. A coleta dos animais não é um procedimento correto, segundo os especialistas. O molusco deve ser incinerado e depois as conchas devem ser destruídas, pois podem servir de criadouros para o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela.

Outro alerta é de que a simples manipulação dos caramujos vivos pode causar contaminação. A orientação da bióloga Loren dos Reis Rocha é pegar nesses animais com as mãos protegidas. “Eles devem ser capturados em um saco plástico. Depois disso devem ser queimados e sua carapaça quebrada para evitar proliferação do mosquito da dengue”, alertou a bióloga.
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