11 de jan. de 2012

Inmetro fiscaliza postos de combustíveis de Joinville e região até o fim de janeiro

Objetivo é ver se a quantidade de combustível vendida corresponde ao que está na bomba
Desde o início de janeiro, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) faz a fiscalização anual nos postos de combustíveis de Joinville. Só na terça, 12 estabelecimentos foram vistoriados pelos fiscais da regional de Joinville.

O principal objetivo é ver se a quantidade de combustível vendida corresponde ao que está na bomba. Segundo o coordenador regional do Inmetro, Paulo Renato Vecchietti, nenhum posto da cidade foi autuado ou precisou ser fechado. O trabalho continua e deve ser concluído em até 15 dias.

Este tipo de fiscalização é feita todo os anos e acontecerá nos 49 municípios atendidos pelo escritório de Joinville. Só na cidade, são 173 postos de combustível.

— Em nossa regional, não registramos caso grave que necessitasse autuação. É uma realidade diferente de outros locais do País —, comenta Paulo Renato.

Depois da matéria veiculada pelo “Fantástico”, no domingo, que comprova uma fraude cada vez mais comum, as pessoas estão ficando mais atentas. Há um ano, o gerente de marketing Gerson Rodrigues percebeu que a bomba sinalizou mais combustível do que o tanque do carro dele comportava.

— Na época, liguei para a concessionária e eles me confirmaram que a capacidade é de 47,8 litros e a quantidade na bomba foi de 49. Infelizmente, eu esqueci de pegar a nota fiscal para comprovar.

Ele chegou a fazer uma denúncia no Ministério Público de Santa Catarina.

O responsável pelo Inmetro disse que, se o consumidor se sentir lesado, pode pedir para que o posto faça um teste. Segundo ele, em cada posto existe um galão aprovado pelo Inmetro.

Ele tem capacidade para 20 litros e, para confirmar se há ou não fraude, basta olhar no medidor que está no gargalo. A marca precisa ficar no zero e a margem de erro é de 100 mililitros, para mais ou para menos.

Selo na bomba garante aprovação do órgão

Mas como saber se o posto que você abastece “passou no teste” do Inmetro? Paulo Renato explica.

— Todas as bombas avaliadas e aprovadas têm o selo do Inmetro referente ao ano da vistoria e também um lacre. A sugestão é que o consumidor fique atento a isso —, comenta.

O gerente explicou também que estas fiscalizações continuam durante o ano, dependendo de pedidos do Ministério Público ou de denúncias de consumidores.

O presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Estado, Lineu Villar, aprova o trabalho do Inmetro.

— A gente luta para que o comércio tenha uma concorrência leal. Este tipo de trabalho deveria ser feito com mais frequência.
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