24 de jan. de 2012

Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis, é cenário de furtos

Entre 20 de dezembro e 17 de janeiro, foram registradas 174 ocorrências.


Com 15 mil metros quadrados e movimento diário de 10 mil pessoas, o Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis, tem sido cenário constante de furtos. O alvo preferencial são os turistas que chegam à cidade. Nem mesmo o fato de ter uma base da Polícia Militar (PM) e uma delegacia especializada consegue inibir a ação dos ladrões.

Entre 20 de dezembro e 17 de janeiro, foram registradas 174 ocorrências, sendo 18 de furto dentro de ônibus e 15 de furto na rodoviária. O restante é registro de perda de objetos e documentos.

Duas das ocorrências de furto foram na manhã do dia 14, pouco antes das 6h. Numa delas, uma turista gaúcha, que prefere não se identificar, esperava para pegar as malas, às 5h40min, quando foi surpreendida por um assaltante.

O criminoso arrancou a bolsa que ela carregava nos ombros e saiu correndo. Segundo a vítima, a ação ocorreu com a rodoviária movimentada. Sem reação e sem receber ajuda, ela esperou até as 8h para registrar o fato na Delegacia do Turista, que estava fechada durante a madrugada.

— Havia pessoas lá dentro, mas estavam dormindo e ficaram até bravas comigo por eu tocar a campainha. Na rodoviária também não encontrei nenhum policial ou segurança para me ajudar — disse.

Sem dinheiro e documento, ela ligou para familiares que moram em Florianópolis. Da conta bancária da turista foram retirados R$ 12 mil, valor que ela ainda tenta reaver com a agência bancária.

— Ninguém ainda me respondeu como eles conseguiram fazer uma operação dessas sem as minhas senhas. Depois disso, não penso mais em voltar para esta cidade — afirmou.

Uma dentista gaúcha de 60 anos foi a outra vítima. Assim que desembarcou para visitar a filha, teve a carteira furtada enquanto retirava as bagagens. Segundo a filha, quando a mãe foi registrar o boletim de ocorrência, ficou sabendo de outros seis casos iguais. Para a garota, os passageiros chegam sonolentos e se tornam vítimas fáceis para os ladrões.

— A gente não se sente seguro na rodoviária. O que era para ser um passeio para a minha mãe, se transformou em transtorno. Imagina se ela não tivesse família aqui, como voltaria para casa?

Fonte:  diariocatarinense.clicrbs.com.br

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