Atualizada às 10h23min
Funcionários da Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira em protesto contra a desapropriação do terreno cedido à autarquia há mais de 10 anos para a exploração de um estacionamento na Baía Sul, no Centro de Florianópolis .
A decisão de suspender os serviços foi definida em assembleia geral finalizada por volta das 9h na sede da companhia, na parte continental da cidade.
Passeata e confusão
Após o encontro, cerca de 500 trabalhadores saíram em passeata em direção ao estacionamento, na parte insular da cidade. Às 9h45min, houve confusão quando os manifestantes chegaram à cabeceira da ponte Pedro Ivo Campos.
O grupo tentou atravessar a ponte a pé, mas a Polícia Militar (PM) interveio e impediu que houvesse a interdição do tráfego em uma das faixas da ponte.
Mesmo assim, a passagem de veículos acabou prejudicada. A pista teve de ser bloqueada pelos policiais para que os manifestantes cruzassem a Via Expressa, nas imediações do acesso à ponte pelo bairro Coqueiros, em direção à ponte Colombo Salles.
Eles seguiram para o Centro pela passarela sob a ponte utilizada pelos motoristas que deixam a cidade.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal (Sintrasem), Alciléia Cardoso, os trabalhadores que participam da mobilização devem seguir em caminhada até a prefeitura e o prédio do Ministério Público Federal (MPF).
— Isto tem de ser discutido com a população e os trabalhadores. Será que interessa fechar 600 vagas de estacionamento no Centro para a construção de um prédio? — questiona Alciléia, que teme pelo futuro dos 15 trabalhadores que atuam no estacionamento, seis deles readaptados (que não podem exercer outras funções).
A dirigente do sindicato reclama da omissão da prefeitura para o caso. Pare Alciléia, o poder público teria se omitidu durante o trâmite do processo que culminou com a decisão judicial que determina a desocupação do espaço.
O presidente da Comcap, Ronaldo Freire, lamenta a perda da receita mensal para a companhia, que pode chegar a R$ 150 mil.
— Vamos cumprir a decisão judicial, mas vemos com tristeza esta ação da União, que foi surpreendentemente ágil neste caso — reclama Freite. Ele adianta que a perda do dinheiro pode ter impacto nos serviços da companhia.
Entenda o caso
Por decisão da Justiça Federal, a área de 18 mil metros quadrados localizada na Avenida Hercílio Luz, onde atualmente funcionam um estacionamento público, o Direto do Campo e uma área onde ônibus do transporte coletivo ficam parados entre as viagens, será desocupada para a construção de novo prédio do Ministério Público Federal (MPF).
Essa foi a determinação da Justiça Federal em sentença proferida em janeiro pelo juiz Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara Federal da Capital. A área, localizada perto do antigo terminal de ônibus, é de propriedade da União, que entrou com ação contra o Estado de Santa Catarina, o município de Florianópolis e os ocupantes que exploram o imóvel.
O juiz decidiu pela desocupação depois que a tentativa de acordo não deu certo.
DIARIO.COM.BR E CBN/DIÁRIOA decisão de suspender os serviços foi definida em assembleia geral finalizada por volta das 9h na sede da companhia, na parte continental da cidade.
Passeata e confusão
Após o encontro, cerca de 500 trabalhadores saíram em passeata em direção ao estacionamento, na parte insular da cidade. Às 9h45min, houve confusão quando os manifestantes chegaram à cabeceira da ponte Pedro Ivo Campos.
O grupo tentou atravessar a ponte a pé, mas a Polícia Militar (PM) interveio e impediu que houvesse a interdição do tráfego em uma das faixas da ponte.
Mesmo assim, a passagem de veículos acabou prejudicada. A pista teve de ser bloqueada pelos policiais para que os manifestantes cruzassem a Via Expressa, nas imediações do acesso à ponte pelo bairro Coqueiros, em direção à ponte Colombo Salles.
Eles seguiram para o Centro pela passarela sob a ponte utilizada pelos motoristas que deixam a cidade.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal (Sintrasem), Alciléia Cardoso, os trabalhadores que participam da mobilização devem seguir em caminhada até a prefeitura e o prédio do Ministério Público Federal (MPF).
— Isto tem de ser discutido com a população e os trabalhadores. Será que interessa fechar 600 vagas de estacionamento no Centro para a construção de um prédio? — questiona Alciléia, que teme pelo futuro dos 15 trabalhadores que atuam no estacionamento, seis deles readaptados (que não podem exercer outras funções).
A dirigente do sindicato reclama da omissão da prefeitura para o caso. Pare Alciléia, o poder público teria se omitidu durante o trâmite do processo que culminou com a decisão judicial que determina a desocupação do espaço.
O presidente da Comcap, Ronaldo Freire, lamenta a perda da receita mensal para a companhia, que pode chegar a R$ 150 mil.
— Vamos cumprir a decisão judicial, mas vemos com tristeza esta ação da União, que foi surpreendentemente ágil neste caso — reclama Freite. Ele adianta que a perda do dinheiro pode ter impacto nos serviços da companhia.
Entenda o caso
Por decisão da Justiça Federal, a área de 18 mil metros quadrados localizada na Avenida Hercílio Luz, onde atualmente funcionam um estacionamento público, o Direto do Campo e uma área onde ônibus do transporte coletivo ficam parados entre as viagens, será desocupada para a construção de novo prédio do Ministério Público Federal (MPF).
Essa foi a determinação da Justiça Federal em sentença proferida em janeiro pelo juiz Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara Federal da Capital. A área, localizada perto do antigo terminal de ônibus, é de propriedade da União, que entrou com ação contra o Estado de Santa Catarina, o município de Florianópolis e os ocupantes que exploram o imóvel.
O juiz decidiu pela desocupação depois que a tentativa de acordo não deu certo.
0 comentários:
Postar um comentário