22 de out. de 2010

Deic investiga se hacker preso em Palhoça fez novas vítimas em Santa Catarina

Criminoso era foragido da Justiça e foi recapturado na quarta-feira


A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Florianópolis está consultando delegacias de Santa Catarina para descobrir se há novas vítimas do hacker Rodines Miranda Peres, 36 anos. Recapturado na quarta-feira em Palhoça, na Grande Florianópolis, o criminoso tem uma extensa ficha criminal e agiria no Estado desde 1999.

Rodines foi preso novamente porque era considerado foragido. Contra ele havia um mandado de prisão decretado pela juíza da 1ª Vara Criminal da Capital, Brigitte Remor de Souza May. A Deic conseguiu prendê-lo após seguir familiares que ele tem em Palhoça, cidade onde Rodines também estaria morando.

Segundo a Justiça, a condenação que tem a cumprir é de dois anos e oito meses de prisão por estelionato. Rodines tem outra condenação de sete anos de prisão, mas conseguiu o direito de responder em liberdade por recursos.

A polícia catarinense afirmou que Rodines seria um dos principais hackers do Sul do País, mas não há informação que tenha voltado a agir nos últimos anos. O seu advogado, Yasoo Morimoto Filho, disse que ele já cumpriu 10 meses de prisão e calcula que em no máximo dois meses terá direito à liberdade condicional. O defensor disse que estuda fazer esse pedido em breve.

Ele afirmou que seu cliente nega os crimes como hacker e que a condenação trata de um cheque sem fundos. Rodines está na carceragem da Deic e deverá ser transferido para a Penitenciária da Capital.

No passado, a polícia apurou que ele invadia contas correntes de clientes e instituições bancárias. Uma das formas que agiria seria por meio de vírus lançados em computadores dos possíveis alvos.
DIÁRIO CATARINENSE
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